quarta-feira, setembro 28, 2005

A noticia que eu preferia nunca ter dado

"Um grupo de cientistas britânico anunciou que descobriu uma maneira de fecundar um óvulo sem usar espermatozóides".

terça-feira, setembro 27, 2005

Sim????

Ela: Posso fazer-te duas perguntas?
Ele: Sim, qual é a segunda?

domingo, setembro 25, 2005

Como é que se diz "tou bebado" em russo?

Este fim-de-semana fui jantar com uns amigos ao "Tapadinha", um restaurante russo ali para os lados de Alcântara. Valeram as caipiroskas, a cerveja russa e os shots de vodka, enfim... À saída um dos meus amigos lê em voz alta uma nota afixada na porta: "Servimos almoços!". Comentário do próprio: "Ena Pá, tou tão bêbado que até já consigo ler russo".

quinta-feira, setembro 22, 2005

Momento de poesia

Palavras sólidas em estado gasoso:

Este poema é dedicado ao meu amigo do Ministério da Soltura pela honra que me deu em ter colocado uma frase minha no seu blog...

Os peidos saem do cu
como as pombas dos pombais
as pombas voltam às vezes
mas os peidos não voltam mais

Um abraço

Stop

Na A2 a caminho do Algarve:

Zona de Almodovar. Velocidade: 120/130 Km/hora. De repente, o sinal do stop começa a piscar. A minha mulher estava noutra: olhava a paisagem. Até cantarolava. "Não a vou assustar, coitadita", pensei eu. O bebé dormia. Estava perante uma tarefa que, "por natureza", me cabia a mim (o homem) resolver: "manter a calma e não instalar o pânico". Como se diz na náutica "mulheres e crianças primeiro". Fiz silêncio. Verifiquei as portas: fechadas. O óleo e a água: tudo bem. Gasolina: mais de meio depósito. Mas que raio!!! "Isto até parece coisa de gaja!", pensei. De repente fez-se luz: "Coisa de gaja!!!!". Olhei para o lado: a minha mulher continuava a cantarolar. Foi então que reparei que enquanto ela batia com a mão direita compassadamente na perna, com a esquerda ia puxando ligeiramente o travão de mão (ia entretida, coitadita. E pronto!)...

Do que nós nos safámos (lembro que iamos a 130 km hora!)

segunda-feira, setembro 19, 2005

Uma vida desgraçada

Esta é a história de Lerpa Mansinho, um gajo que não sendo o dono do mundo era filho do dono (como de resto tudo o que mexe). Surpreendido um dia enquanto roubava uma casa nos arredores de Bordas, na localidade de Coina, fugiu pela porta dos fundos, escalou uma parede de 3 metros, pulou para o outro lado e caiu dentro da prisão municipal. A mulher abandonou-o. Disse-lhe eu: "Pelo menos vais deixar de ter de carregar o peso dos chifres". Ao que ele me respondeu: "Melhor que isso é deixar de ter de sustentar a vaca".

Lerpa Mansinho nunca teve uma vida afortunada. Para ele, depois da tempestade, vinha sempre a gripe. Era tão pessimista que usava cinto e suspensório ao mesmo tempo. Em qualquer situação era ele quem ria por último. Chamavam-lhe atrasado. Dizia ele: "Quem não tem cão, não caça". E assim vivia. Para ele as mulheres eram como as moedas: ou lhe saiam caras ou lhe saiam coroas. Casou um dia com uma mulher tão feia, tão feia, que até nos feriados Lerpa Mansinho ia trabalhar. Se as mulheres foram feitas a partir da costela aquela tinha vindo do muco.

Lerpa Mansinho só existia porque insistia. Um dia saiu de casa, meteu a mochila às costas e decidiu correr mundo. "Agora sou alpinista, só o cume interessa", disse-me à despedida. Regressou dois dias depois. Não deu grandes explicações: "Águas passadas não fazem remoinhos", disse. E assim ficou. Lerpa Mansinho não era um homem de muitas palavras. Dizia ele que os discursos deviam ser como as mini-saias, curtos. Mas ele devia ser adepto do nudismo porque nunca foi capaz de dizer mais do que seis palavras seguidas. Voltou a insistir numa nova relação. Arranjou a mulher certa. De todas as que lhe conheci foi a única que andou na linha. Por azar, o comboio apanhou-a.

Lerpa Mansinho tentou o suicídio. Quando pendurou a corda para se enforcar teve uma crise de asma tão grande que julgou que ia desta para melhor. Desistiu. Tinha que arranjar um emprego. Começou como carteiro e gostava de sê-lo, mas a coisa não correu bem. Lerpa Mansinho andava muito devagar. A correspondência chegava com uma semana de atraso. Com ele havia males que vinham para pior. O senhorio pô-lo fora. "Alegria de pobre é impossível", costumava dizer. Depois disso conheceu a Adelaide uma mulher com mais pelo na cara do que ele no peito. "O que é que vês nela", perguntei-lhe. "A Adelaide é como um circo, por baixo do pano é que está o espectáculo". Não durou mais do que dois dias. Um dia ao acordar, Lerpa Mansinho encontrou um evelope na mesinha de cabeceira que dizia: "Foi em legítima defesa!". O que mais o chateou foi ela ter partido sem ter comprado o pão primeiro.

Lerpa Mansinho era tão sovina que até penteava o cabelo para trás para não ter que repartir. Não levou muito a cair no mundo do crime. Um dia assaltou uma livraria. Entrou encapuzado, apontou a arma à balconista e gritou: "O dinheiro ou a vida!", ao que ela perguntou: "De que autor?". Depois disso veio a bebida. Coincidiu com um desgosto de amor. Certo dia ao chegar a casa encontrou a sua quinta mulher a fazer sexo anal com o seu melhor amigo. Desgostoso correu para o bar e encheu a cara. Nesse dia conheceu Carrapo Cheirinho, esse sim um bebado por convicção de quem se dizia que tinha o.5 gramas de sangue no álcool. Travaram uma longa conversa. Lerpa Mansinho contou-lhe a traição, ao que Carrapo Cheirinho respondeu: "A vida é assim mesmo...Um dia eu estava numa viagem de comboio e deu-me uma vontade enorme de cagar, fui à casa de banho e só me peidei. Na volta dessa viagem, estava com vontade de peidar, não fui à casa de banho e acabei por me cagar todo". No início Lerpa Mansinho não percebeu e disse-lhe: "Porra, eu aqui a precisar de uma palavra amiga e tu vens com essa história do "cagar" e do "peidar". E Carrapo Cheirinho respondeu-lhe: "Só ter quero mostrar como é a vida. Se a gente não pode confiar no nosso próprio cú muito menos no dos outros".

Um dia Lerpa Mansinho decidiu dar um novo rumo à sua vida. Arranjou noiva, mudou de barraca e já tinha planos para ter filhos quando decidiu fazer o último assalto, para a despedida. Correu mal. Foi no dia em que Lerpa Mansinho caiu dentro da prisão municipal. No julgamento disse-lhe o juiz: "Com que então não se contentou com o dinheiro que levou à pobre familia e ainda teve de voltar atrás para roubar as loiças e os quadros!". Ao que Lerpa Mansinho Respondeu: "Descobri que só o dinheiro não me dava felicidade".

Lerpa Mansinho morreu na prisão... à fome, mas nem na hora da morte teve sorte. Quando chegou à entrada do céu estava uma fila imensa. Coube-lhe a senha número 1450. À sua frente estavam um tuberculoso e um leproso. Na hora de entrar no céu Deus mandou aproximar os três e perguntou-lhes:
- "Então meu filho morreste do quê?"
- "Morri de tuberculose", respondeu o tuberculoso.
- "Então prova", disse Deus.
- O homem começou a tossir até encher a sala de catarro.
Deus chamou o Leproso:
- "E tu meu filho morreste do quê?"
- "Morri de Lepra", disse o leproso- "Então prova", desafiou Deus.
O homem puxou pelas orelhas e atirou-as para o chão.
Chegou a vez de Lerpa Mansinho
- "E Tu meu rapaz, morreste de quê?"
- "Morri de fome!" respondeu Lerpa Mansinho.
- "Prova-me meu filho", disse Deus.
Então Lerpa mansinho apanhou as orelhas do chão, passou no catarro e comeu!!!

sábado, setembro 17, 2005

Anúncio

Perdi, há uns tempos, um bocado de tempo que gostaria de recuperar. Quem o tiver visto ou, por qualquer motivo, esteja a vive-lo, telefone-me ou encaminhe-o. É que desde essa altura que ando um bocado perdido sem ele. Obrigado.

quarta-feira, setembro 14, 2005

Coincidência?


Ano 1981
1. Príncipe Carlos casou
2. Liverpool foi Campeão Europeu
3. O Papa morreu.

Ano 2005
1. Príncipe Carlos casou (outra vez...)
2. Liverpool foi Campeão Europeu (outra vez...)
3. O Papa morreu.


Já sabem... se o Príncipe Carlos quiser casar outra vez e o Liverpool
estiver na final da Liga dos Campeões...
....AVISEM O PAPA!!!

terça-feira, setembro 13, 2005

Meteorologia

O meu amigo:
-Estás a ser bombardeado por duas frentes frias. E o que tu queres é calor!

Histórias da (minha) vida real

Eu devo ser dos desgraçados mais azarados deste mundo. Enquanto a maioria diz: "hoje não devia ter saído da cama", eu digo: "Esta semana devia ter ficado em casa".

Tudo isto aconteceu-me em apenas seis dias:

- Quarta-feira - 18h00 - Tirei uma fatia de salame da máquina. À primeira dentada encalhei num pedaço de casca de ovo. Resultad. Um lábio cortado. Liguei para a empresa a dar conta do sucedido. Resposta do outro lado: "Bem! ao menos foi só uma casca de ovo". Ao que eu respondi: "E o que é que era suposto encontrar mais?"

- Quinta-feira - 16h00 - Fui assistir à queda das Torres de Tróia (voluntário à força/ossos do ofício, leia-se). Estou eu muito bem em pleno estuário do Sado, no meio do rio, a pensar que ainda há bons empregos, quando levo com a nuvem de pó em cima. Eu não sou de ter a mania de perseguição mas ainda estou à espera de quem me convença que o Sócrates não fez de propósito! Lembram-se que ele só primiu o detonador um segundo após a implosão da primeira torre. Pois é! Eu acho que ele estava à espera que o vento mudasse. O cabrão!

- Domingo - 22h00 - Saí do trabalho descansado a pensar no regresso a casa. Quando cheguei ao carro, não queria acreditar. Com todo o espaço do mundo e houve um fulano (isto é um eufemismo) que conseguiu estacionar em cima do meu carro. Resultado: um pára-lamas riscado e um pára-choques partido. O gajo devia estar bêbado porque estacionou, foi-se embora e deixou o carro enfiado no meu. Chamei a polícia. "O problema vai ser você provar que estacionou primeiro", disseram-me. Tentei a sorte: "Isto é para a SIC ou para a TVI?".

- Segunda-feira - 14h00 - Fui levantar o telemóvel que tinha a arranjar. "São 25 euros", disseram-me. "Mas ele está dentro da garantia", lembrei. "Pois, mas lá da fábrica dizem que a avaria resultou de uso indevido". USO INDEVIDO! Vou ter de ir à fábrica perguntar mas confesso que estou cheio de curiosidade para saber que finalidade é que eles descobriram que eu dei ao telemóvel.

- Terça-feira - 15h00 - Descobri quem foi o gajo que, no Domingo, me bateu no carro: o motorista de um rent-a-car. Fui ter com ele. Resposta: "Você estava mal parado em frente à porta de um prédio e ainda reclama". (Segura-te Maria Ivone, pensei eu). "ENTÃO E ISSO É RAZÂO PARA VOCÊ ME BATER!"

Esperemos que a próxima semana seja melhor

domingo, setembro 11, 2005

Três centimetros

Ela - Esta semana a nutricionista disse-me que perdi três centimentros de barriga.
O nosso amigo - AHHHhhhhhhhhhh!!
Ela - O quê! Não me digas que não se nota?
O nosso amigo - ...Tanto quanto os três dedos de cabelo que cortaste ontem!

O que vale é que a conversa não foi comigo. Eles que se entendam...

quinta-feira, setembro 08, 2005

Tou com saudades

- Tou com saudades tuas!
- Hmmm isso é bom.
- Ficámos de combinar um jantar e nunca mais disseste nada!
- Desculpa. Bora lá combinar. Amanhã?
- Amanhã não e Sábado e Domingo não posso, talvez quarta, mas telefona antes!
Conclusão do meu amigo: ela tem saudades à quarta!

terça-feira, setembro 06, 2005

Obrigado pela insónia!

Uma vez por noite levanto-me para ver o João (o João tem quinze meses). Acontece aí por volta das quatro da manhã. Levanto-me qual zombie, entre remelas e bocejos, vou até ao quarto do João e regresso à cama com o desejo louco de voltar a dormir. E é aí quando eu estou a entrar nos lençóis, a aninhar-me no colchão e a começar a fechar os olhos, que ela se lembra de me perguntar...

- Foste vê-lo?
- Fui. (Não levantei-me para ver se estavas a respirar!!!)
- Estava destapado?
- Sim.
- Tapaste-o?
- Sim.
- Viste se ele estava frio?
- Não.
- Não viste ou não estava?
- Não estava.
- Hummmmm...

E quando parece que ela vai voltar-se para o lado e dormir de novo, eis que volta à carga? (lembro que isto são quatro da manhã)

- Tapaste-o só com o lençol?
- Sim.
- Não achas melhor tapá-lo também com a colcha?
- Não.
- Prendeste a roupa à cama?
- Sim.
- Ficou bem presa?
- Acho que sim.
- Deixaste a chupeta perto dele?
- Sim.
- Hummmm....

De repente o silêncio. Será desta? Qual quê!

- Olha!
- Sim.
- Viste se a janela estava bem fechada?
- Vi quando o deitamos. Acho que ele ainda não sabe abrir a janela...
- Tens a certeza?
- Tenho a certeza de quê: que a janela estava fechada ou que ele não sabe abrir a janela?
- Engraçadinho!!
- Caramba são quatro da manhã, dá para esqueceres o assunto. Ele está bem!
- Só espero que tenhas deixado a porta aberta!
- Deixei, deixei....
- Encostada ou aberta?
- Semi aberta.
- Quantos dedos?
- Aí uns quatro.
- Isso é pouco. Assim não o ouvimos.
- Tu não o ouvias nem que ele dormisse na nossa cama!
- Estás a dizer que sou má mãe?
- Não, estou a dizer que sou sempre eu que o ouço e que dois dedos de porta semi-aberta é para mim mais do que suficiente para ouvir um BEBÉ QUE DORME AQUI AO LADO!
- Shiuuuu, fala baixo! Vamos mas é dormir em vez de estar na conversa. Ainda o acordamos.

Por esta altura já eu estou com a cabeça em água. Viro-me para um lado e para o outro, procuro posição, a almofada parece que já não é a minha almofada, não consigo arranjar maneira de fechar os olhos... até que ela desfere a estocada final (acho que faz de propósito):
- "Então, não consegues dormir!".

segunda-feira, setembro 05, 2005

As férias de um cromo

Há gajos tão lambe-botas que são capazes de tudo, inclusivé, fazer de conta, para eles próprios, que vão de férias. Confesso que estes gajos me metem nojo.

Esta passou-se numa reunião de coordenação aqui há dias no meu emprego.
Pergunta o director a um dos coordenadores: "Já estás a trabalhar?"
Resposta: "Não, só começo segunda-feira que vem".

Ficou tudo a olhar para o "cromo"...

domingo, setembro 04, 2005

Sangue do meu sangue

Mas o que é que se passa com a minha família?

A minha irmã mais velha pergunta-me se eu quero ajudá-la a criar um fungo... (diz que é para fazer iogurtes). Tenho duas primas veterinárias: uma abriu um consultório onde vende ferraduras ortopédicas e a outra é especialista em galinhas (o sonho dela é construir uma chocadeira). Como se não bastasse ainda tenho um primo que trabalha com o Pinto da Costa...

quinta-feira, setembro 01, 2005

A frase do dia

Não fui eu que disse. Foi o nosso Primeiro... o Sócrates

"Soares tem toda a história de uma vida por trás"

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